Nesta quinta-feira, o principal direcionador para os mercados foi a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos.
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O resultado acima do esperado espalhou aversão ao risco nos mercados pela manhã. O resultado do PPI (índice de preços ao produtor) ontem e o CPI hoje reforçam a leitura de que o aperto monetário pelo Fed pode ser mais agressivo do que o mercado esperava, acentuando os riscos de recessão. Não somente a aposta de novo aumento de 75 pontos base do juro na reunião de novembro se consolida, como a expectativa de elevação de 100 pontos entrou no radar.
Porém, ao longo da tarde, o humor do mercado melhorou. Os investidores ponderaram, levando em conta as palavras do presidente americano Joe Biden ditas mais cedo e a ata do FOMC divulgada ontem. Assim, as bolsas americanas encerraram o pregão em alta, mesmo após CPI mais forte. No Brasil, nem mesmo as altas expressivas dos índices de ações da bolsa de NY e a valorização firme dos preços do petróleo, de mais de 2%, foram capazes de manter o Ibovespa no terreno positivo.
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Ao final do pregão, o índice era negociado aos 114.300 pontos com recuo de 0,46% e giro financeiro de R$ 30 bilhões. A queda só não foi mais acentuada em função da boa performance das ações da Petrobras. O dólar, por sua vez, trabalhou em alta durante a manhã, com máxima de R$ 5,38, mas ao final da sessão, a moeda norte-americana encerrou próximo da estabilidade, cotada a R$ 5,27.