Nesta terça-feira, as bolsas na Europa fecharam sem um viés único, com os investidores monitorando a
publicação da segunda estimativa do PIB da zona do euro, que veio em linha com expectativas, bem como a divulgação do CPI dos Estados Unidos. O indicador americano de inflação ao consumidor voltou a acelerar na leitura mensal de janeiro.
Leia também
O índice teve avanço de 0,5% frente ao mês anterior, após aumento de 0,1% na leitura de dezembro. Na comparação anual, a inflação nos EUA teve avanço de 6,4%, desacelerando após taxa de 6,5% em dezembro. Embora a desaceleração anual seja uma boa notícia, a inflação segue muito distante da meta do Federal Reserve, de 2%, o que deve levar a novos ajustes para cima nos juros do país, conforme sinalizado por alguns dirigentes regionais do Fed.
Nesse ambiente, os mercados acionários em Nova York tiveram um pregão de volatilidade e fecharam sem uma direção única. Aqui no Brasil, logo no início da sessão, o tom era mais positivo para os negócios. Os investidores reagiram positivamente ao discurso apaziguador do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no qual afirmou que fará de tudo para aproximar o BC do governo.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Porém, o ambiente menos favorável no exterior somado a novas discussões sobre a meta de inflação, pesaram sobre os ativos domésticos. O Ibovespa fechou com queda de 0,91% aos 107.849 pontos e giro financeiro de R$ 23,9 bilhões. O dólar, por sua vez, avançou 0,42%, a R$ 5,20, e os juros futuros com vencimentos mais longos subiram.