A postura defensiva ainda prevaleceu nos mercados acionários globais nesta sexta-feira, abrindo espaço para queda nas bolsas americanas e no Brasil. Apesar deste clima ainda de apreensão, as bolsas europeias fecharam em alta, após o Reino Unido recuar nos planos de reduzir impostos, o que deve acalmar as preocupações quanto à saúde fiscal do país. Já nos Estados Unidos, após forte alta na véspera, o dia foi de ajuste para baixo nas bolsas.
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Os investidores seguem preocupados com a dinâmica de inflação alta e a necessidade de novos aumentos nos juros. Somou-se a isso, a divulgação de dados de confiança e expectativas de inflação pela Universidade de Michican, que mostraram avanço. No Brasil, a agenda reservou logo cedo a leitura do volume de serviços prestados, que teve alta de 0,7% em agosto ante julho, bem acima da mediana das estimativas, de +0,1%.
O resultado foi impulsionado principalmente pelo bom desempenho dos serviços prestados às famílias, mas não foi o suficiente para animar os investidores. Pelo contrário, com queda de 2,5% nos preços do petróleo, o Ibovespa seguiu tendência das bolsas de Nova York, encerrando com queda de 1,95%, aos 112.072 pontos e giro financeiro de R$ 25 bilhões. No câmbio, o dólar avançou 0,94%, aos R$ 5,33. Na próxima semana, será divulgado no Brasil o IBC-Br, proxy mensal do PIB.
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