Confirmando as expectativas da ampla maioria dos investidores, o FOMC elevou a taxa básica dos Estados Unidos em 0,75 pp, trazendo-a para o patamar entre 1,50 e 1,75% ao ano. Após a decisão, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou que esse movimento promovido hoje é “incomumente alto” e que não espera que essa intensidade “se torne comum”, mas reforçou a necessidade de novos aumentos nos juros para trazer a inflação de volta para a meta de 2% ao ano, sendo que o ritmo ainda dependerá dos indicadores de atividade e da evolução das perspectivas para a maior economia do mundo.
Embora os índices acionários tenham encerrado no campo positivo em Nova York, a leitura mais positiva dessa decisão não foi imediata – sendo que em alguns momentos após o anúncio os mercados figuraram no terreno negativo por lá. No Brasil, interrompendo uma longa sequência de oito quedas consecutivas, o Ibovespa também se firmou em alta durante à tarde, ainda que a sessão tenha sido bastante volátil após as 15h.
A conjuntura favorável no exterior, que contou ainda com dados acima do esperado na China, somada ao resultado fiscal do governo no mês de abril (o qual abordamos nas próximas páginas) permitiu que esse movimento fosse possível. Os investidores aguardavam a decisão do Copom, conhecida após o término dos negócios, mas sem impactos aparentes sobre os ativos. Ao final do dia, o Ibovespa marcava 102.807 pontos, em alta de 0,73% e giro financeiro de R$ 85,5 bilhões – impulsionado pelo vencimento de opções sobre o índice.
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Relembramos que os mercados domésticos estarão fechados amanhã, por conta do feriado de Corpus Christi. Na agenda internacional, o destaque fica para a decisão de política monetária do Reino Unido.