O dia foi novamente marcado pelo sentimento de cautela. No exterior, os investidores seguiram em
compasso de espera pela decisão de política monetária do Fed que ocorrerá na semana que vem (21).
Após resultados divergentes do varejo e produção industrial americana, divulgados pela manhã, as
apostas em um ritmo de 75 pontos base de alta das taxas continuaram majoritárias, contra as de 100
pontos. Entretanto, o rendimento da T note de 10 anos, com a máxima acima de 3,45%, realimentou a preocupação dos investidores. Assim, as bolsas americanas tiveram mais um pregão de queda.
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No Brasil, o destaque foi a divulgação do IBC-Br no início do dia. O resultado veio acima do esperado pelo consenso, contribuindo para uma boa performance dos papeis do setor de consumo e varejo. Ainda assim, o dia foi de perdas também para o Ibovespa que foi influenciado por um cenário internacional mais conturbado.
Ao final da sessão, o índice era negociado aos 109.954 pontos com recuo de 0,54% e giro financeiro de R$ 22 bilhões. O dólar vs. real avançou no dia 1,18%, encerrando cotado aos R$ 5,24/US$, em linha com a alta quase generalizada do dólar no exterior. Os juros futuros terminaram a sessão regular em alta nos principais vencimentos, alinhados à trajetória dos títulos do tesouro dos Estados Unidos que, por sua vez, traduzem a expectativa dos agentes de uma postura mais firme do Fed no ciclo de alta de juros.
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