O clima de aversão ao risco predominou no exterior e as bolsas na Europa fecharam em queda hoje, após as decisões de política monetária do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra. Ambos decidiram
aumentar a taxa de juros em 0,50 p.p., conforme amplamente esperado pelo mercado. Porém, a presidente do BCE, Christine Lagarde, antecipou mais elevações de 50 pontos-base nas próximas reuniões.
Leia também
Nos Estados Unidos, dados de varejo e atividade industrial abaixo do esperado também contribuíram para o quadro de maior aversão ao risco, levando à alta do dólar e queda das bolsas.
Aqui no Brasil, a volatilidade continuou a dar o tom dos negócios, com os investidores dividindo as atenções entre notícias domésticas e externas. Após uma manhã de ganhos, o Ibovespa passou a oscilar entre altas e baixas no início da tarde, refletindo o mau humor externo. E ao final da sessão fechou próximo da estabilidade (-0,01%) aos 103.738 pontos com giro financeiro de R$ 28,4 bilhões. Após fortes quedas na véspera, as ações da Petrobras e do Banco do Brasil avançaram, em meio à expectativa do mercado de que o Senado não aprove a mudança na Lei das Estatais.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Incertezas sobre a votação da PEC da Transição ainda hoje na Câmara também seguiram no radar dos investidores. Nesse cenário, o mercado de câmbio também registrou volatilidade ao longo da sessão, e dólar frente ao real fechou com valorização de 0,28% cotado aos R$ 5,32/US$, em linha com o comportamento da moeda americana no exterior.