Ainda que o cenário base exija cautela aos investidores, a sessão desta quinta-feira foi de recuperação
das bolsas globais, em um movimento que parece mais pontual e de busca por ativos descontados do
que propriamente uma melhora estrutural. Em geral, investidores seguem sensíveis ao noticiário
corporativo global e atentos às sinalizações sobre juros por parte dos principais Bancos Centrais. Aliás,
hoje foi conhecida a decisão do Banco Central Europeu que optou por elevar em 0,5 p.p. a taxa de juros,
contrariando parte do mercado que imaginava uma postura mais suave (alta menor nos juros), mas
reforçando o comprometimento com o combate à inflação.
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Essa decisão antecedeu a reunião do FED, na próxima semana – o que levou inclusive a um movimento de alta no rendimento dos Treasuries. De todo modo, as bolsas globais subiram hoje e abriram espaço para alguma recuperação do Ibovespa, que encerrou em alta de 0,74%, aos 103.435 pontos e giro financeiro de R$ 26,5 bilhões. No câmbio, o dólar recuou 1%, aos R$ 5,24. Amanhã, o destaque da agenda local fica por conta da taxa de desemprego pela Pnad Contínua, cuja mediana das estimativas prevê taxa de 8,2%.
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