No exterior, nesta terça-feira, os investidores estiveram em compasso de espera pela divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, que será publicada amanhã. Além disso, o mercado avaliou dados econômicos mistos dos Estados Unidos. Houve decepção no setor imobiliário, mas sinais de recuperação na indústria.
No início da tarde, as bolsas europeias fecharam em alta, com avanços sólidos de mineradoras. O movimento se deu apesar de dados econômicos aquém do esperado na Zona do Euro e Alemanha. Nos EUA, em dia de notícias relevantes escassas, os investidores ajustaram posições ao longo da tarde, houve uma melhora de apetite ao risco e os principais índices acionários fecharam sem uma direção única, após recuarem pela manhã. Os juros dos treasuries, por sua vez, ficaram sem sinal único, enquanto o índice DXY do dólar fechou quase estável.
Em termos de commodities, o petróleo fechou em queda de 3%, de olho em acordo nuclear do Irã e à espera de dados nos EUA. No Brasil, em dia de agenda econômica esvaziada, a melhora em NY ajudou a levar o índice Ibovespa de volta para o terreno positivo. Ao final do pregão, o índice era negociado aos 113.512 pontos, com alta de 0,43% e giro financeiro de R$ 30 bilhões, enquanto dólar vs. real fechou com alta de 0,96%, cotado a R$ 5,14.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
No âmbito corporativo, destaque na ponta positiva para os papeis de proteínas que se beneficiaram da
alta do dólar contra o real. Na ponta contrária, os papeis Yduqs, Méliuz e Rede D’Or figuraram entre as maiores perdas, após divulgação de balanços corporativos do 2T22 (confira a análise dos resultados
abaixo).
Na agenda desta quarta-feira, além da publicação da ata do Fed nos EUA, destaque para a divulgação do IGP-10 de agosto no Brasil e para o PIB da Zona do Euro do 2T22.