A forte queda nos preços do petróleo pressionou as bolsas da Europa e deixou os mercados voláteis em Nova York. Nos EUA, investidores reagiram a nova rodada de indicadores indicando desaceleração da atividade econômica, justificando a queda dos rendimentos dos Treasuries. Neste ambiente, investidores celebram a possibilidade do Fed cortar os juros no ano que vem, mas mostram preocupação sobre como será o processo de desaceleração da economia, o que deixou os índices de
ações sem direção única.
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No Brasil, a possibilidade do governo manter sua meta de zero déficit para 2024 ajudou na melhora da percepção de risco, abrindo espaço para queda dos juros futuros, alinhados também ao movimento do mercado de renda fixa norte-americano. Na Bolsa, o Ibovespa chegou a sua quarta sessão consecutiva de ganhos, com uma aparente entrada de fluxo de capital estrangeiro, impulsionando o volume negociado na B3. Ao fim do dia, o principal índice da bolsa tinha alta de 1,2%, renovando sua máxima de fechamento no ano de 2023, aos 124.639 pontos e giro de R$ 53 bilhões.
O movimento foi liderado principalmente pelas ações mais sensível aos juros e setor de bancos, uma vez que a queda das ações das petroleiras foi o contraponto. No câmbio, o dólar fechou em leve alta de 0,2%, aos R$ 4,87.
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