A semana começou com tom mais negativo para os ativos de renda variável, como resposta ao quadro de maior aversão ao risco no exterior, com dados chineses mais fracos de atividade econômica e preocupações geopolíticas após os desdobramentos no Afeganistão. Na China, as vendas no varejo subiram 8,5% em julho na comparação com o mesmo mês de 2020, contra expectativas de 11,4%. E a produção industrial subiu 6,4% em julho, ante estimativas de 7,8%. Mais cedo, as praças da Europa fecharam em queda, e as bolsas de NY seguiram tendência negativa ao longo do dia, mas mostraram recuperação e encerram mais próximas da estabilidade. Dow Jones e S&P renovaram máximas de fechamento.
No Brasil, o Ibovespa teve performance mais fraca, penalizado pelo cenário externo adverso e pelas preocupações locais, incluindo os persistentes ruídos políticos. Em termos de agenda, a Pesquisa Focus indicou que a Selic pode encerrar o ano em 7,5%, um aumento nas estimativas em relação a semana passada, após o IPCA divulgado na semana passada chegar a 9% nos últimos 12 meses. No fim dos negócios, o Ibovespa tinha queda de 1,66%, aos 119.180 pontos e giro financeiro de R$ 38,3 bilhões. Neste cenário de maior aversão ao risco, o dólar avançou 0,68%, ao R$ 5,28. Na agenda desta terça-feira, sai o IGP-10 no Brasil e a produção industrial norte-americana de julho.
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