A quinta-feira foi marcada pelas decisões de política monetária do banco central europeu e do Banco da Inglaterra. Com relação ao BCE, a taxa básica de juros foi mantida como era esperado. Porém, o banco anunciou a redução gradual do volume de compra de ativos em seu programa emergencial, o PEPP. Já o BOE elevou sua taxa básica de juros de 0,1% para 0,25%, contrariando a expectativa do consenso, com a justificativa de conter o avanço da inflação no Reino Unido.
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Além disso, os investidores também absorveram no dia de hoje a decisão do Fed ontem de acelerar o processo de redução na compra de ativos. A verdade é que os bancos centrais de países desenvolvidos estão caminhando na direção de menos estímulos daqui para frente em função de pressão de preços. A postura mais dura do Fed se refletiu nos mercados hoje com os principais índices acionários nos EUA encerrando no campo negativo. Vale destacar a queda de cerca de 2,5% do índice Nasdaq.
O dólar, por sua vez, perdeu força após as decisões dos BCs. Assim o dólar vs real fechou com queda de 0,5%, cotado a R$ 5,68. No mercado de commodities, o petróleo fechou em alta, apoiado em um dólar mais fraco. Aqui no Brasil, não é diferente. Por aqui também temos expectativa de mais juros pela frente. O dia teve início com os investidores avaliando o Relatório Trimestral de Inflação. O documento reforçou o plano de voo do BC de recolocar as estimativas de inflação nas metas, mesmo com o sacrifício da atividade. Para o Ibovespa, o dia foi de ganhos. O índice ao final do pregão fechou com alta de 0,83%, aos 108.326 pontos e giro financeiro de R$ 35 bilhões.
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