No exterior, na Europa, as bolsas avançaram no pregão desta terça-feira. Os investidores operaram
otimistas com um eventual retorno da demanda chinesa a níveis mais fortes após um longo período de
medidas restritivas no país por causa de um surto de covid-19. Além disso, a revisão levemente positiva do crescimento do PIB da Zona do Euro no primeiro semestre apoiou os índices. Nos EUA, ao longo da tarde, os investidores acompanharam atentamente um discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, em evento do The Wall Street Journal.
O dirigente reforçou o foco no combate à inflação, mas disse que a economia americana tem condição de suportar o aperto monetário. Logo após o discurso, a reação inicialmente foi negativa mas, próximo do final do pregão, os principais índices americanos ganharam força e encerraram com altas próximas de 2%. Vale destacar o movimento do índice Nasdaq que fechou com alta de 2,76%. No Brasil, o Ibovespa teve seu 5º pregão consecutivo de alta.
O avanço do índice só não foi mais forte por causa da queda das cotações do petróleo, interferindo negativamente sobre as ações da Petrobras. Assim, ao final do pregão, o índice era negociado aos 108.789 pontos, com alta de 0,51% e giro financeiro de R$ 32 bilhões. Além do cenário macro, os investidores também acompanharam o final da safra de balanços do 1T22. Vale destacar o movimento de Hapvida (-16,8%) e Magazine Luiza (-11,5%), que recuaram após a divulgação de seus resultados. O dólar vs. real, por sua vez, fechou o dia em queda de 2,15%, cotado aos R$ 4,94/US$.
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Na agenda desta quarta-feira (17), destaque para a divulgação do CPI (índice de preços ao consumidor) na Zona do Euro.