As sinalizações de que uma possível resolução para o impasse do teto da dívida nos Estados Unidos possa estar próxima ajudaram a melhorar o humor dos investidores globais. Assim, as bolsas da Europa encerraram em alta na sessão, bem como os índices acionários em Nova York. O viés positivo foi direcionado pelas falas do líder da maioria democrata no Senado americano, que afirmou que as negociações para a elevação do teto da dívida tiveram bons progressos nesta semana, e do presidente da Câmara dos Representantes, que sinalizou que a lei para o aumento do teto pode ser votada na próxima semana.
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Enquanto isso, o dólar subiu frente as principais moedas globais, à medida queos agentes aumentam as apostas de que o Fed subirá os juros em julho, após os números de pedidos de auxílio desemprego apresentarem queda. O entendimento é de que o mercado de trabalho norte-americano segue resiliente, o que dificulta uma redução pronunciada da inflação e, consequentemente, desafia a autoridade monetária. No Brasil, o Ibovespa abriu em baixa pela manhã, mas durante a tarde inverteu o sinal, alinhado as notícias sobre o teto da dívida norte-americana.
Por aqui, passada a votação e aprovaçãodo pedido de urgência para a tramitação do texto do arcabouço fiscal, investidores aguardam a votação no plenário na próxima semana. Dito isso, o Ibovespa encerrou com alta de 0,59%, aos 110.108 pontos, enquanto o dólar subiu 0,68%, aos R$ 4,97.
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No mercado de juros, a curva futura mostrou direções mistas, com os vértices curtos, em sua maioria, operando em queda, ao passo que os longos, avançaram. Para agenda de amanhã, destaque para o IBC-Br do mês de março no Brasil e o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell nos Estados Unidos.