No exterior, na Europa, a inflação ao consumidor (CPI) confirmou a previsão e alcançou recorde de 8,9% na leitura anualizada em julho, porém, ainda que pressione o banco central europeu (BCE) a responder com juro alto, as bolsas buscaram recuperação no pregão de hoje e fecharam em alta. Nos EUA, um dia após a ata do FOMC com tom mais moderado, as bolsas oscilaram entre altas e baixas enquanto os rendimentos das treasuries estiveram em baixa, diante da expectativa de uma elevação mais branda dos juros nos Estados Unidos na reunião de setembro.
Ao final da sessão, os principais índices acionários encerraram em alta tímida. No Brasil, para o Ibovespa, as oscilações foram contidas na sessão de hoje, com o Ibovespa rodando a estabilidade, com fôlego reduzido. Ao final do pregão, o Ibovespa era negociado aos 113.813 pontos, com avanço de 0,09% e giro financeiro de R$ 29 bilhões. Dentre os setores, as ações da Petrobras ON e PN carregaram o índice para cima, em dia majoritariamente negativo para as demais blue chips e de correção mais forte nos setores imobiliário e em parte das ações de consumo.
Quanto ao dólar, a moeda americana passou por uma realização de lucros no início da sessão, mas voltou a subir diante do fortalecimento global da moeda após dados semanais melhores que o esperado de pedidos de auxílio desemprego nos EUA. Assim, no final da sessão, o dólar tinha alta de
0,08% frente ao real, negociado a R$ 5,17.
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Na renda fixa, as principais taxas terminaram a sessão regular em avanço firme, influenciadas por fatores técnicos relacionados ao megaleilão de prefixados do tesouro e com exterior mais arisco. Quanto ao petróleo, os contratos futuros fecharam em alta hoje, ainda apoiados pelo forte recuo nos estoques dos EUA na última semana.