A terça-feira foi de apetite por risco no exterior, estendendo o movimento de ontem. As bolsas americanas operaram em alta ao longo de todo dia, estimuladas por resultados corporativos que agradaram, entre eles, do Goldman Sachs.
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Tecnologia e comunicação também deram sustentação aos índices em NY, antes do balanço da Netflix, ao final do dia. Assim, ao final da sessão, as bolsas americanas fecharam em alta. Na Europa, da mesma forma, o embalo continuou a ser garantido pelo recuo do Reino Unido na maior parte de seu plano fiscal. As bolsas por lá também encerraram no campo positivo.
Ainda na região, os contratos de gás natural recuaram até 12% diante do anúncio de planos da União Europeia para conter os custos da commodity. Estas propostas derrubaram o preço do petróleo.
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No Brasil, o bom humor no exterior amparou os ativos locais. O Ibovespa fechou em alta, o dólar em queda contra o real e os juros futuros também recuaram. Ao final da sessão, o índice era negociado aos 115.743 pontos com avanço de 1,87% e giro financeiro de R$ 30 bilhões. Dentre as maiores altas e baixas do índice, as ações da Natura se destacaram na ponta positiva, após anúncio da empresa que está estudando uma oferta inicial de ações para a sua subsidiária Aesop ou uma cisão do ativo com futuro IPO.
Na ponta contrária, as ações do Assaí figuraram entre as maiores perdas, diante de rumores de que o controlador Casino estaria preparando uma oferta de sua participação na companhia. As ações da Vale, dos Bancos e da Petrobras também se destacaram mesmo em dia de queda do petróleo.
Quanto ao dólar, a moeda americana recuou 0,91% em relação ao real, encerrando cotado aos R$ 5,25/US$.
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