Após um alívio momentâneo, os mercados globais voltaram a cair com maior intensidade nesta quarta-feira, em reação (entre outros fatores) às falas do presidente chinês, Xi Jinping, que cobrou um maior esforço global e conjunto contra a Covid-19, mesmo com um peso considerável sobre a economia. Hoje, por exemplo, a região de Binhai, na cidade chinesa de Tianjin, entrou em lockdown para conter o avanço do vírus e Pequim registrou novos casos de infecção.
Em meio a este cenário de inflação elevada e atividade econômica enfraquecida, a S&P Global Ratings revisou para baixo a projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) das principais economias hoje, incluindo Estados Unidos (de 3,2% para 2,4%), China (de 4,9% a 4,2%) e zona do euro (de 3,3% a 2,7%), pressionando ainda mais o desempenho dos ativos de risco. No dia, o dólar subiu frente a maioria das moedas, enquanto as principais commodities cederam ao pessimismo dos investidores, com o barril do petróleo recuando 3,02% e os preços do minério de ferro caindo 1,97% em Qingdao, na China.
Por aqui, em meio a ausência de maiores direcionadores domésticos para o mercado, prevaleceu essa dinâmica internacional mais negativa nos negócios. Ao final do dia, o Ibovespa marcava 106.247 pontos, em queda de 2,34% e giro financeiro de R$ 29,6 bilhões.
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Para amanhã, destaques para a ata da última reunião de política monetária na zona do euro, dados da construção civil nos Estados Unidos e a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) aqui no Brasil.