No exterior, as bolsas americanas encerraram a terça-feira em alta, puxadas pelo setor aéreo e avaliação
positiva da temporada de balanços. Destaque para o movimento do Nasdaq que encerrou com alta
superior a 2%. Ao longo do dia, os investidores avaliaram as revisões para a economia feitas pelo FMI. A
instituição promoveu corte drástico na expectativa de crescimento global, em especial na China, levando
os preços do petróleo a tombar mais de 5%. No Brasil, o Ibovespa teve um dia negativo. A postura
defensiva foi adotada em função de alguns fatores tais como a piora nas contas públicas, dúvidas com
relação ao crescimento da economia mundial e a possibilidade de uma política monetária mais agressiva
do Federal Reserve.
Neste ambiente, o dólar vs real avançou 0,43%, encerrando cotado aos R$ 4,67/US$, enquanto o Ibovespa encerrou aos 115.057 pontos, com queda de 0,55% e giro financeiro de R$ 26 bilhões.
As preocupações com inflação e o avanço nas taxas dos treasuries colocaram os juros em alta, apesar da
queda do petróleo. Dentre os setores, vale comentar a queda do setor financeiro, com ações de bancos
recuando em ritmo de realização de lucros. A queda das ações da Vale também pesou no índice. Além de
preocupações com o desaquecimento da economia chinesa, há expectativa em relação aos dados de
produção que a empresa divulga após o fechamento da B3.
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