O clima no exterior se mostrou mais ameno nesta sexta-feira. Na Europa, os mercados acionários fecharam em alta, com a melhora do apetite por risco dos investidores, após a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) da Alemanha que recuou fortemente em dezembro, surpreendendo as expectativas de mercado.
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Nos Estados Unidos, as bolsas americanas também ganharam força, impulsionadas pelo avanço de empresas ligadas ao setor de tecnologia, como por exemplo a Netflix que, embora tenha mostrado uma redução no lucro no 4o trimestre, apresentou um salto de 7,7 milhões na base de assinantes. Além disso, contribuiu para o bom humor dos mercados, a perspectiva de um aperto monetário mais brando, após comentários de dirigentes do Fed, indicando que a instituição deve optar por um aumento de 25 pontos-base em fevereiro.
Aqui no Brasil, o Ibovespa fechou no território negativo, se descolando de seus pares no exterior, em meio à cautela diante das incertezas fiscais e discussões sobre a independência do Banco Central e das metas de inflação.
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Ao término do pregão, o Ibovespa tinha queda de 0,78% aos 112.041 pontos com giro financeiro de R$ 31,3 bilhões, em dia de vencimento de opções sobre ações. O dólar, por sua vez, avançou 0,72% cotado aos R$ 5,21. Na agenda econômica da próxima semana, o IPCA-15 de janeiro será o destaque da agenda doméstica, enquanto no exterior, o destaque fica por conta dos indicadores de atividade.