Enquanto os Bancos Centrais da Europa e EUA permanecem em período de silêncio antes das importantes decisões de política monetária da próxima semana, os mercados internacionais foram guiados por resultados corporativos na sessão desta quinta-feira. Nos EUA, o setor de tecnologia pressionou a performance do S&P500 e do Nasdaq, enquanto o Dow Jones avançou.
Leia também
Por lá, além dos balanços, o apetite ao risco diminuiu após a leitura de pedidos semanais de auxílio desemprego e dados de vendas de moradias usadas em junho. Os números acabaram frustrando as expectativas dos investidores ao sinalizar que o mercado de trabalho segue robusto – o que dificulta o processo de controle da inflação – ao mesmo tempo que as vendas mais fracas do que o esperado sugerem enfraquecimento da economia.
Já na Europa, os mercados acionários encerraram o dia em alta após as mineradoras Anglo American e BHP elevarem as perspectivas de produção. Entre as commodities, após alta do contrato futuro do minério de ferro de 1,74% em Dalian na China, cotado a US$ 118,31 por tonelada, o petróleo Brent subiu 0,39% a US$ 79,74 o barril, influenciado pela expectativa de corte de oferta nos EUA.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
No Brasil, em dia de agenda esvaziada, o Ibovespa interrompeu a sequência de duas sessões consecutivas
de queda e subiu 0,45% aos 118.083 pontos, apoiado pelas altas de Vale, Petrobras e bancos. O giro
financeiro na sessão foi de R$ 20,5 bilhões. No câmbio, o dólar avançou 0,36% frente ao real cotado a R$
4,80, em linha com a alta do DXY – que mede a força do dólar ante principais divisas globais. Enquanto
nos juros, o movimento foi de forte alta nos vértices da curva a termo.