No exterior, predominou a cautela dos investidores antes da decisão de política monetária do Federal Reserve, amanhã, que contará ainda com entrevista coletiva do presidente da instituição, Jerome Powell.
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Lembrando que, para esta decisão, as apostas majoritárias são de incremento de 0,75 p.p nas fed fund rates. Caso isso se confirme, a taxa básica de juros nos EUA ficará no intervalo de 3%-3,25%. Na hipótese de um aumento mais forte de 1 p.p., os juros irão para a faixa de 3,25%-3,5%. Seja como for, prossegue o temor de que a inflação acima da meta leve o BC americano a acenar com aperto monetário mais forte daqui para frente, o que pode alterar a dinâmica dos fluxos internacionais.
Assim, neste ambiente de indefinições, as bolsas americanas fecharam o dia em queda. No Brasil, os investidores também aguardam com ansiedade a decisão do Copom. De forma majoritária, espera se que a Selic permaneça em 13,75% a.a e fique neste patamar por um longo período até possivelmente o 2o semestre de 2023, quando deve ocorrer a primeira queda de juros.
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Na expectativa por estes dois eventos, o índice Bovespa manteve-se perto da estabilidade, mas com viés de alta. Por aqui, uma visão mais otimista com a recuperação da economia e a queda da percepção de risco em relação ao fiscal sustentaram ações dos setores financeiro e de consumo, que acabam por compensar perdas em commodities.
Assim, ao final do pregão, o índice era negociado aos 112.517 pontos, com avanço de 0,62% e giro financeiro de R$ 27 bilhões. O dólar vs. real, por sua vez, fechou em queda de 0,25%, cotado aos R$ 5,15. Na agenda desta quarta-feira, a definição de juros nos EUA será conhecida às 15hrs enquanto a decisão do Copom será divulgada após o fechamento dos negócios.
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