A sessão desta terça-feira (22) foi de comportamento misto para as bolsas no exterior, tendo novamente como pano de fundo as perspectivas de juros restritivos nos Estados Unidos por mais tempo diante da resiliência da economia, bem como a reação negativa ao corte de juro menor que o esperado pelo banco central chinês, considerado insuficiente para reverter a desaceleração em curso da economia e seu impacto nos mercados emergentes.
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Em Nova York, os índices apresentaram sinais distintos, sob pressão do setor bancário após o rebaixamento de quatro instituições americanas pela S&P Global. Enquanto isso, na Europa, as bolsas fecharam a sessão em alta, favorecidas principalmente pelos setores de mineração.
Nesta madrugada, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, na Dalian Commodity Exchange da China, fechou em alta de 4,47%, a US$ 110,42 por tonelada.
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No Brasil, as taxas dos contratos futuros de DI apresentaram forte queda na sessão em meio a notícias de que a Câmara dos Deputados deve votar ainda hoje o novo arcabouço fiscal, projeto que é tido pelo mercado como essencial para dar previsibilidade à trajetória da dívida pública e, consequentemente, clarear o caminho para cortes de juros mais significativos por parte do Banco Central. (BC)
A descompressão dos prêmios de risco favoreceu a alta do Ibovespa, que encerrou a sessão em forte alta de 1,51% aos 116.156 pontos, com giro financeiro de R$ 20,5 bilhões. No câmbio, o dólar recuou 0,76% frente ao real, cotado a R$ 4,94.