Nesta quinta-feira, sinais de juros elevados por mais tempo do que o imaginado em várias partes do globo deixam os investidores na defensiva. O dia foi de ressaca após várias decisões de política monetária ao redor do mundo como por exemplo Inglaterra, EUA, Suíça, Noruega e África do Sul que elevaram juros, Turquia cortando, Japão mantendo seu juro negativo e, no Brasil, o Copom confirmando a expectativa majoritária de manutenção da Selic em 13,75% a.a. Assim, o dia foi marcado pela fraqueza das bolsas americanas e na Europa, nas quais pesou a perspectiva de aperto monetário mais longo.
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No câmbio, o índice DXY do dólar avançou, com o euro em baixa. Entre as commodities, o petróleo subiu, impulsionado por relatos de que a União Europeia pode lançar novas sanções contra a Rússia, entre elas um teto para o preço do óleo do país. No Brasil, o mercado local assimilou com tranquilidade a sinalização considerada mais dura do BC brasileiro, via comunicado e os dois dissidentes que votaram pela alta de 25 pontos base.
Ao final do pregão, o Ibovespa era negociado aos 114.070 pontos, com avanço de 1,91% e giro financeiro de R$ 33,5 bilhões. O índice foi apoiado pelas commodities e pelo alivio pela Selic estável. Em dia de apetite por risco no Brasil, o dólar vs. real fechou em queda de 1,13%, cotado a R$ 5,11.
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