Na Europa, as preocupações giraram em torno dos novos casos de covid-19 na região e dos anúncios de restrições à mobilidade urbana. Assim, as bolsas europeias encerraram o pregão desta segunda-feira sem sinal único. Nos EUA, o destaque do pregão foi a indicação de Jerome Powell para um segundo mandato no Federal Reserve. Em pronunciamento, Powell disse que o Fed está em posição “forte” para “atacar” a alta de preços.
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Este discurso mais duro gerou pressão no mercado de títulos norte-americano (treasuries) que respondeu com taxas em alta. No mercado de câmbio, o dia foi de fortalecimento do dólar frente às moedas fortes e às de países emergentes. As bolsas americanas fecharam em queda com destaque para o recuo do Nasdaq, na medida em que a alta da inflação americana pode exigir que o Fed acelere a velocidade do Tapering.
Já no Brasil, o dia foi de volatilidade. Pela manhã, o Ibovespa chegou a subir 1,2%, impulsionado pela alta das commodities. Entretanto, ao longo do dia, o principal índice da bolsa brasileira inverteu o sinal e fechou em queda, com cautela com fiscal e piora no exterior.
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Em dia de agenda econômica escassa, os investidores avaliaram pela manhã as novas projeções econômicas da Pesquisa Focus. O mercado revisou novamente para cima a projeção de inflação para final de 2022, o que exigiu uma nova revisão para cima de Selic para 2022 (11,25%, ante 11% na semana passada). Quanto ao fiscal, as indefinições quanto à PEC dos precatórios também pesaram nos negócios hoje.
Assim, o Ibovespa encerrou aos 102.122 pontos, com queda de 0,89%. A queda foi suavizada pela alta da Vale e demais papeis do setor de siderurgia. O dólar, por sua vez, encerrou em queda de 0,27%, cotado a R$ 5,59. Na agenda desta terça-feira, destaque para as divulgações dos PMI na Europa, que devem sinalizar o impacto da nova onda de covid-19 na atividade econômica do bloco.
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