A sessão desta sexta-feira foi negativa para os principais índices de ações internacionais, onde prevaleceu novamente o sentimento de cautela e aversão ao risco por parte dos investidores, com novos dados econômicos surpreendendo negativamente.
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Desta vez, a leitura de PMIs nos EUA e na Europa, abaixo do esperado, agravaram as preocupações com o ritmo da atividade econômica, em meio um ambiente de inflação persistente e prováveis novos aumentos de juros pela frente. Em meio a este ambiente, nesta madrugada o contrato de minério de ferro negociado em Cingapura recuou 2,34%, cotado a US$ 109,05 a tonelada, e o petróleo Brent caiu 0,46% cotado a US$ 74,01 o barril, pressionado também pelo avanço do dólar ante uma cesta de moedas fortes.
Por aqui, o Ibovespa teve leve avanço de 0,04% aos 118.977 pontos, com giro financeiro de R$ 37,5 bilhões. Pesou sobre o índice a performance das ações ligadas à commodities e do setor financeiro. Na outra ponta, os setores de energia elétrica e imobiliário tiveram performance positiva, favorecidos respectivamente pelo otimismo do mercado em relação às novas regras de extensão das concessões para as distribuidoras de energia divulgadas ontem, e pelo fechamento da curva de juros.
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No câmbio, o dólar avançou 0,12% ante ao real, cotado a R$ 4,77 e nos juros, o movimento foi novamente de forte fechamento dos vértices na curva a termo.
Na próxima semana, os investidores acompanharão a divulgação da ata da última reunião do Copom e os dados do IPCA-15 de junho na terça-feira e a decisão do Conselho Monetário Nacional sobre a meta de inflação na quinta-feira.
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