No exterior, números fracos do índice de gerentes de compras (PMI) e das vendas de moradias novas nos Estados Unidos voltaram a tornar majoritária a expectativa de que a alta de juros de setembro do banco central norte-americano será de 50, não de 75 pontos base. Com os investidores na expectativa pelo simpósio anual de Jackson Hole nesta semana, no qual o BC americano deve dar sinais sobre os próximos passos da política monetária, o dólar e os juros dos treasuries reagiram em baixa aos dados.
Nas bolsas de NY, a possibilidade de aperto menos duro do Fed levou os índices para cima, mas com impulso limitado. Ao final da sessão, as bolsas fecharam mistas, com o índice Nasdaq encerrando estável, enquanto os demais fecharam em queda. Nas praças europeias, o quadro também foi misto, após leituras do PMI abaixo do previsto na Zona do Euro, que para analistas apontam quadro de recessão já em andamento, enquanto seguem os temores com os preços do gás e eventuais cortes na oferta da Rússia.
No Brasil, o Ibovespa mostrou uma recuperação mais consistente, avançando ao nível dos 112 mil pontos. A alta das commodities como petróleo e minério de ferro já apoiava a melhora do índice desde o início da sessão. Assim, ao final do pregão, o Ibovespa era negociado aos 112.857 pontos, com alta de 2,13% e giro financeiro de cerca de R$ 24 bilhões. A melhora nos mercados domésticos também foi observada no câmbio.
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O dólar encerrou com queda de 1,31% contra o real, sendo negociado a R$ 5,10. Os juros futuros cederam, de olho no dólar e queda dos rendimentos dos treasuries. Na agenda desta quarta-feira, investidores aguardam a divulgação do IPCA-15 de agosto.