As bolsas da Europa e de Nova York seguiram em alta nesta sexta-feira, na esteira de dados
econômicos que seguem indicando que o processo de recuperação econômica está em andamento,
afastando temporariamente a preocupação com os impactos da variante Delta do coronavírus. No
Brasil, apesar do cenário externo favorável, o clima para os negócios foi de maior cautela, em meio
a ruídos políticos e ainda sob impacto da maior pressão inflacionária.
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Em julho, o IPCA-15 ficou em 0,72%, desacelerando em relação ao mês anterior (+0,83%), mas além do estimado pelo mercado (0,65%). No fim dos negócios, o Ibovespa tinha queda de 0,87%, aos 125.053 pontos e giro financeiro de R$ 20,4 bilhões. No câmbio, após queda forte do dólar pela manhã, a busca por proteção durante a tarde levou a moeda a ganhar força, encerrando próximo da estabilidade, aos
R$ 5,21.
Na semana que vem, a agenda local reserva uma série de dados, com destaque para a taxa
de desemprego e o IGP-M de julho. Nos EUA, destaque para a decisão de política monetária do FED,
que não deve gerar surpresas, deslocando a atenção dos investidores para o comunicado do FOMC.
Ainda no exterior, será divulgado o PMI chinês.
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