O início da semana foi marcado por um sentimento de apetite por risco por parte dos investidores. Apesar dos riscos ainda presentes quanto ao ritmo de crescimento da economia americana pós aperto monetário do Fed e Guerra entre Rússia e Ucrânia, a percepção de mais estímulos econômicos para a economia chinesa animou os mercados nesta segunda-feira. Assim, no início da tarde, as bolsas na Europa encerraram em alta e os principais índices acionários americanos também fecharam o dia com ganhos.
Vale destacar os movimentos do S&P 500 e Dow Jones que fecharam com altas próximas de 2%. A disposição do governo americano para retirar algumas das tarifas impostas a produtos chineses e um dado melhor do que o esperado na Alemanha também contribuíram para a boa performance dos índices no exterior. Outro destaque do dia foi o enfraquecimento do dólar no exterior. No mercado de commodities, o petróleo fechou sem um sinal único, após uma sessão sem muitos direcionadores. O minério de ferro, por sua vez, fechou em alta nesta madrugada na China.
No Brasil, em dia de agenda econômica vazia, o Ibovespa foi beneficiado pela alta das bolsas em NY e pela queda do dólar. Assim, ao final do pregão, o índice era negociado aos 110.346 pontos com alta de 1,71% e giro financeiro de R$ 26 bilhões. Dentre os setores, destaque para os papeis ligados às commodities como Petrobras, Vale e siderúrgicas.
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O dólar vs. real fechou o dia em queda de 1,41%, cotado a R$4,81. Por fim, os juros futuros terminaram a sessão em queda nos vencimentos de médio e longo prazos. Além do impulso do exterior, a curva refletiu a melhora no câmbio e o projeto do ICMS que deve ser votado amanhã na Câmara. Na agenda desta terça-feira, destaque para a divulgação do IPCA-15 de maio.