A sessão de hoje foi negativa para os principais mercados. Na Europa as principais bolsas encerraram com quedas superiores a 1% pressionadas pela leitura da inflação ao consumidor (CPI) do Reino Unido no mês de abril, que mostrou desaceleração, porém mais lenta do que apontavam as estimativas, sugerindo que o Banco da Inglaterra (BoE) terá de continuar a subir os juros domésticos. Além disso, o clima de cautela no exterior também refletiu o impasse na negociação entre democratas e republicanos para a elevação do teto da dívida nos EUA.
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Sem uma definição, e com aproximadamente apenas uma semana de caixa no Tesouro norte-americano, a aproximação do feriado do Memorial Day na próxima segunda-feira, preocupa osmercados, uma vez que muito provavelmente a Câmara dos Representantes deverá entrar em recesso amanhã e só retomar após o feriado, o que pode atrasar ainda mais as negociações.
Assim, os índices em NY estenderam as quedas da véspera, ignorando a leitura da Ata do Fed, referente a última decisão de política monetária, que foi conhecida durante a tarde e não trouxe novidades nem mudou o rumo dos negócios.Por aqui, o dia também foi negativo para o Ibovespa. Com a queda do minério de ferro de mais de 4% na madrugada em Dalian, na China, o setor de mineração e siderurgia foi um dos principais detratores para o índice hoje.
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Nem mesmo a alta dos contratos futuros de petróleo, após a queda dos estoques norte-americanos,que impulsionouo preço do barril e consequentemente Petrobras e os nomes ligados a commodity, foi suficiente para livrar o Ibovespa do movimento de realização. Assim, ao término da sessão o Ibovespa era negociado aos 108.800 pontos com recuo de 1,03% e giro financeiro de R$ 23 bilhões. No mercado de câmbio o Dólar depreciou 0,37% frente ao Real e encerrou aos R$ 4,95, enquanto na curva de juros futuros tanto os vértices curtos quanto os longos se ajustaram para baixo