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Fechamento de mercado: Ibovespa cai 1,15% na semana

Fechamento de mercado: Ibovespa cai 1,15% na semana
Painel do Ibovespa (Amanda Perobelli/Reuters)

A sexta-feira (24) foi de apetite por ativos de risco no exterior. O investidor buscou oportunidades atrativas para recomposição de carteira. O dólar DXY cedeu terreno, o petróleo avançou entre 2% e 3%, os ganhos nos principais índices acionários da Europa chegaram a superar 3% (Paris) no fechamento e, em NY, fecharam acima de 2%, variando entre cerca de 5% (Dow Jones e S&P 500) e mais de 6% (Nasdaq) na semana. Apesar da melhora de humor dos investidores, o risco de recessão nos Estados Unidos continuou sendo monitorado.

No Brasil, os investidores avaliaram o IPCA-15 de junho logo pela manhã, que veio praticamente em linha com a expectativa do consenso. Para o Ibovespa, os ganhos acima de 2% dos índices da bolsa de NY foram insuficientes para engrenar uma recuperação mais robusta do mercado acionário brasileiro, que sustentou alta moderada nesta tarde. Voltou a pesar o risco fiscal, reforçado pela expectativa de aumento do Auxílio Brasil, de concessão de voucher aos caminhoneiros e de reforço do vale gás, ante a resiliência da inflação. Assim, ao final do pregão, o Ibovespa encerrou aos 98.672 pontos, com alta de 0,60% e giro financeiro de R$ 22 bilhões. Analisando os setores, as commodities metálicas ignoraram a queda do minério de ferro e ajudaram o índice a se manter no terreno positivo.

Apesar desta alta no dia, o Ibovespa acumulou queda na semana de 1,15%. Foi o quarto recuo semanal, com o Ibovespa ingressando na reta final do mês, que termina na próxima quinta-feira, com ganhos em apenas cinco sessões, incluindo a de hoje. O dólar vs. real, por sua vez, se firmou em alta na última hora dos negócios, fechando cotado aos R$ 5,25/US$ (+0,44%). Os ruídos fiscais aumentaram a demanda por posições defensivas e impediram o real de se beneficiar da onda de apetite ao risco e do enfraquecimento da moeda americana no exterior. O dia também foi de pressão sobre a curva de juros, com a divulgação do IPCA-15, abertura na curva dos treasuries e, principalmente, piora do risco fiscal.

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Na agenda da próxima semana, destaque para dados de mercado de trabalho no Brasil. No exterior, além da leitura final dos PIBs do 1T22 dos EUA e do Reino Unido, serão publicados os PMIs da China, Zona do Euro e Estados Unidos.

 

 

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