No exterior, as bolsas europeias encerraram o dia próximas da estabilidade, favorecidas pela performance de ações ligadas à commodities, porém com novo sinal de cautela após a desaceleração do índice de sentimento das empresas da Alemanha e receios em relação à decisão de política monetária do Banco Central Europeu na quinta-feira. Já nos EUA, os índices subiram na esteira de resultados corporativos, com o índice S&P tocando na máxima do ano.
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No Brasil, o dia começou com a leitura da prévia oficial de inflação. O IPCA-15 de julho apresentou deflação de 0,07%, melhor que a mediana das estimativas do mercado (-0,04%). Em 12 meses, a alta foi de 3,19%, desacelerando ante taxa de 3,40% na leitura anterior.
O cenário corrobora as expectativas de que o COPOM cortará em 0,50pp a Selic na decisão de política monetária de agosto. Neste ambiente, os juros futuros fecharam em baixa, contribuindo para uma nova rodada de alta para o Ibovespa, que encerrou o dia com ganhos de 0,55%, aos 122.008 pontos e giro financeiro de R$ 22,5 bilhões. O movimento foi também amparado pela alta do minério de ferro e do petróleo.
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No mercado de câmbio, o dólar encerrou em alta de 0,35%, aos R$ 4,75. Para amanhã, destaque para a decisão de política monetária do FED, nos Estados Unidos, cuja estimativa de mercado prevê aumento de 0,25 p.p. nos fed funds.