Nesta sexta-feira, as bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta, embora com ímpeto limitado.
Durante a sessão, investidores repercutiram indicadores econômicos e perspectivas para a política
monetária, além dos desdobramentos da guerra na Ucrânia. Já nos Estados Unidos, o dia foi de
instabilidade para os índices acionários em Nova York, que fecharam sem um sinal único. O petróleo
fechou em alta nesta sexta-feira e acumulou ganhos em torno de 10% na semana.
Hoje, um incêndio em uma instalação de uma petroleira saudita desencadeou um movimento de compra em contratos da commodity, após ela ter operado em baixa durante a manhã reagindo à divulgação de um plano conjunto entre EUA e União Europeia para reduzir a dependência do continente europeu da energia russa. Aqui no Brasil, a sessão foi de oscilações contidas, com o Ibovespa cedendo levemente a realizações de lucros pontuais, após sete pregões consecutivos de alta. No final, o Ibovespa fechou com leve alta de +0,02% aos 119.081 pontos. Enquanto isso, o dólar à vista estendeu a correção por mais uma sessão.
Em meio a novos relatos de entradas de recursos estrangeiros, o dólar frente ao real recuou 1,75%, aos R$ 4,75. Foi a oitava queda consecutiva e uma desvalorização de mais de 5% ao longo desta semana. No mercado de juros futuros, os DIs fecharam em queda firme, ainda amparados pelo discurso do Banco Central de que o plano de voo contempla apenas mais uma alta da Selic em maio, mas deixando espaço para aumentos adicionais se o cenário exigir. A devolução de prêmios se deu mesmo com o IPCA-15 de março acima da mediana das estimativas, da forte elevação do rendimento dos Treasuries e da virada do petróleo para cima no meio do dia.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos