O desempenho dos ativos globais nesta quarta-feira esteve muito associado à decisão de política monetária do FED, conhecida durante a tarde. Antes disso, investidores adotaram tom mais cauteloso, justificando o fechamento em queda das bolsas da Europa, um dia antes da decisão de política monetária
do Banco Central Europeu.
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Já nos Estados Unidos, o FED confirmou as expectativas de mercado ao elevar em 0,25 p.p. as taxas de juros do país, que chegaram ao maior patamar em 22 anos, na faixa entre 5,25% e 5,5%. Esta foi a 11a elevação de juros, após o início do movimento de aperto monetário em março de 2022. Após a decisão, investidores deslocaram as atenções para entrevista do presidente da instituição, Jerome Powell.
A autoridade monetária sinalizou que há um caminho para pouso suave da economia, mas sinalizou que não vê a inflação voltando a meta de 2% antes de 2025. Powell ainda indicou que não vê cortes de juros este ano e relaxamento em 2024 ainda será debatido. Durante a entrevista, os índices de ações tiveram volatilidade, operando entre altas e baixas, encerrando sem direção única.
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No Brasil, o Ibovespa ficou refém do movimento externo e também oscilava. No fim, o principal índice da bolsa brasileira firmou alta e fechou com ganhos de 0,45%, aos 122.560 pontos e giro financeiro de R$ 22 bilhões. No câmbio, o dólar cedeu 0,45%, aos R$ 4,73. Amanhã, sai o resultado do Caged sobre criação de emprego formal em junho. Nos EUA, destaque para leitura preliminar do 2o trimestre e, na Europa, o BCE divulga decisão de política monetária.