Após iniciarem a semana em queda, a sessão desta terça-feira foi de recuperação para as principais bolsas internacionais. Tanto nos EUA como na Europa, os índices fecharam o dia com ganhos, após surpresa positiva por parte de indicadores da economia americana e sem grandes direcionadores pelo lado do velho continente.
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Nesta madrugada, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro, em Dalian na China, fechou em alta de 4,11%, cotado a US$ 114,17 por tonelada, em movimento suportado pela redução do estoque da commodity nos portos chineses, australianos e também brasileiros. Além disso, o primeiro-ministro da China mostrou otimismo em relação ao crescimento do PIB do país, além de prometer novas medidas de estímulo à demanda. No entanto, o petróleo Brent recuou 2,47% cotado a US$ 72,51 o barril.
Por aqui, o mercado ajustou as expectativas de curto prazo para um propenso corte da Selic já na próxima reunião de agosto, após a divulgação da ata do Copom pela manhã. O documento deixou a percepção de que o Bacen está na iminência de iniciar o ciclo de baixa, desde que haja continuidade na melhora da inflação e das expectativas.
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Também pela manhã, o IPCA-15 apresentou alta mensal de 0,04%, muito próximo das estimativas, com desinflação mais lenta dos núcleos, sinalizando que o desafio inflacionário ainda não acabou. No fim, o Ibovespa deu continuidade ao movimento de realização observado na véspera e caiu 0,61% aos 117.522 pontos, com giro financeiro de R$ 40,8 bilhões. No câmbio, houve avanço do dólar frente ao real, de 0,67%, cotado a R$ 4,79.