No exterior, o sentimento de cautela prevaleceu nesta terça-feira desde o início do pregão. As
bolsas da China fecharam com fortes perdas na madrugada em meio a preocupações com questões
regulatórias impactando os setores de tecnologia e educação. Pela manhã, os investidores
monitoraram dados econômicos nos EUA que foram mistos com uma surpresa positiva na confiança
do consumidor, enquanto as encomendas de bens duráveis em junho frustraram as expectativas
com avanço de 0,8% na variação mensal, alta menor do que era esperado (2%).
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Em termos de balanços corporativos do 2T21, o mercado aguarda os números da Apple e Microsoft após o fechamento do mercado. Na véspera da decisão do FOMC, os investidores adotaram uma postura mais defensiva. Ainda que não seja esperada nenhuma alteração em termos de juros, a possibilidade de uma sinalização de uma antecipação no início da retirada de estímulos deixou os investidores apreensivos. Assim, as bolsas europeias e americanas encerraram o dia no campo negativo. O dia também foi de perdas para as commodities com queda do petróleo e do minério de ferro. No Brasil, não foi diferente.
O principal índice da bolsa brasileira acompanhou o movimento dos pares americanos e também encerrou em queda, aos 124.612 pontos (-1,10%). Analisando a abertura a queda foi generalizada. O dólar, em dia de busca por proteção, encerrou próximo da estabilidade, cotado aos R$ 5,18/US$. O mercado de juros seguiu ajustando suas posições no aguardo da reunião do Copom na próxima semana. Nesta quarta-feira, a decisão de política monetária nos EUA será conhecida às 15h. Logo em seguida, o mercado irá acompanhar a entrevista coletiva com o presidente da instituição.
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