Nesta segunda-feira, as bolsas americanas fecharam em alta, em sessão na qual as perspectivas de que
tratativas diplomáticas possam resolver questões do conflito entre Ucrânia e Rússia. Porém, os temores
com a inflação e os movimentos nos rendimentos dos treasuries também foram monitorados. As
sinalizações sobre os próximos passos da política monetária, principalmente nos EUA, após indicações
mais fortes de um ciclo mais intenso de alta ficam no radar.
Nesta semana, uma série de pronunciamentos de autoridades monetárias americanas bem como a publicação do relatório oficial do mercado de trabalho (Payroll) e o índice de gastos com consumo (PCE) do país serão acompanhados.
Tudo em um contexto de guerra entre Rússia e Ucrânia que já se estende há mais de um mês. O índice DXY do dólar avançou hoje, com iene em queda após intervenções do Banco do Japão (BOJ). No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo fecharam em forte baixa, pressionados por preocupações com a demanda chinesa, após anúncio de novas restrições em Xangai por conta do avanço do Covid-19.
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No Brasil, em dia de agenda econômica relativamente fraca, os investidores adotaram uma postura mais
defensiva. Para o Ibovespa, a semana teve início com movimento de realização após vários pregões
consecutivos de alta. Ao final do pregão, o índice fechou com leve queda de 0,29%, aos 118.738 pontos e
giro financeiro de R$ 27 bilhões.
Analisando a abertura, vale destacar a queda das ações da Petrobras após rumores de mudança da alta administração da companhia. Já o dólar vs. real fechou com alta de 0,53%, cotado a R$ 4,77. Na agenda desta terça-feira, destaque para a divulgação dos dados do CAGED com a criação de empregos no mercado formal.