Os mercados acionários da Europa fecharam sem um viés único nesta sexta-feira, com investidores monitorando balanços corporativos, e avaliando também indicadores econômicos, como o PIB da Zona do Euro e de vários países da região. Nos Estados Unidos, no fim da tarde de ontem, a Amazon informou queda no lucro líquido do terceiro trimestre, enquanto a Apple disse que sua receita foi prejudicada em US$ 6 bilhões entre julho e setembro por conta de problemas na oferta.
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Os balanços das duas gigantes do setor de tecnologia dos EUA decepcionaram agentes do mercado, contaminando índices acionários no mundo todo. Mesmo assim, os mercados acionários em Nova York fecharam com leve viés de alta, renovando recordes históricos de fechamento, enquanto os investidores ficam na expectativa de que o Fed anuncie o início do tapering (redução na compra de ativos financeiros mensais) na reunião do FOMC da semana que vem.
Aqui no Brasil, em um ambiente de divulgação de balanços corporativos relevantes, o investidor manteve a cautela com o quadro fiscal doméstico. As preocupações com a dificuldade para votação da PEC dos precatórios, incerteza quanto ao Auxílio Brasil, congelamento do ICMS sobre combustíveis nos Estados e a chance de greve de caminhoneiros no dia 1o, combinadas com a repercussão dos balanços levaram à alta do dólar e queda do Ibovespa.
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O desempenho das ações da Petrobras e Vale, e também das ações do setor financeiro e siderúrgico (após anúncio da queda do minério de ferro na China), exerceram pressão sobre o Ibovespa que fechou com queda de 2,09% aos 103.501 pontos.
O dólar por sua vez, fechou cotado aos R$ 5,65 com alta de 0,37%. Na agenda econômica internacional da semana que vem, destaque para decisão do Fed. No Brasil, será conhecido o desempenho da indústria referente a setembro, bem como a Ata do Copom.
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