A terça-feira foi marcada por muita volatilidade nos mercados. No exterior, as principais bolsas
europeias fecharam majoritariamente em alta. Pela manhã, os investidores monitoraram o índice de
preços ao produtor (PPI) da Zona do Euro, que voltou a mostrar ritmo forte no último mês, mas
abaixo do esperado por analistas. Nos EUA, os investidores se mantiveram divididos entre
resultados corporativos positivos e temores de efeitos econômicos negativos provenientes do
avanço da variante Delta do Coronavírus. Ao longo da tarde, os investidores mostraram maior
apetite por risco e os principais índices acionários encerraram em alta com o índice S&P 500
renovando mais uma vez máxima histórica de fechamento. Por lá, os investidores seguem em compasso de espera pelos dados do mercado de trabalho que serão reportados na próxima sexta-
feira.
No Brasil, pela manhã, os investidores avaliaram a divulgação da produção industrial de junho, cujo resultado não foi muito inspirador. Muito embora o mercado siga atento ao noticiário político
e fiscal, a sinalização do presidente da Câmara de cumprimento do teto dos gastos deu impulso ao
Ibovespa no final da tarde. Assim, ao final do pregão, acompanhando o movimento dos pares
americanos, o Ibovespa encerrou com alta de 0,87%, aos 123.577 pontos. No âmbito corporativo,
os investidores avaliaram os números da Marcopolo, PetroRio, Itaú, dentre outros.
O dólar, por sua vez, encerrou com alta de 0,53%, cotado a R$ 5,19/US$ em dia de incertezas sobre o cenário fiscal. No Brasil, os investidores aguardam a decisão do Copom que será conhecida amanhã. Para esta decisão, a maioria do mercado espera uma alta de 1 p.p. Caso esta alta seja confirmada, a Selic iria para novo patamar de 5,25%.
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