A sexta-feira foi de certa cautela nos mercados globais, com as bolsas da Europa encerrando em queda, enquanto em NY os índices ficaram próximos da estabilidade. Mais cedo, foram divulgados dados mais fracos de atividade na zona do euro, com as vendas no varejo do bloco recuando 2,3% em julho, resultado muito pior que a projeção de alta de 0,2%. O principal dado, no entanto, foi conhecido nos Estados Unidos. Em agosto, foram criados 235 mil empregos, em termos líquidos, muito abaixo da mediana projetada, de 750 mil vagas.
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Apesar de abaixo do esperado, a taxa de desemprego recuou de 5,4% em julho para 5,2% em agosto, conforme previsto. O resultado mais fraco de criação de empregos pode levar o FED a postergar sua decisão em relação ao momento da retirada dos estímulos econômicos.
No mercado brasileiro, os investidores voltaram a adotar postura mais cautelosa em meio à persistente preocupação com o cenário fiscal. A proximidade com o feriado nos EUA na segunda-feira e, na terça-feira no Brasil, também deixou o investidor menos disposto ao risco. No fim, o Ibovespa encerrou com leve alta de 0,22%, após operar em queda durante todo o pregão, aos 116.933 pontos e giro financeiro de R$ 45,9 bilhões. No câmbio, após queda firme pela manhã, o dólar fechou estável aos R$ 5,18. Na semana que vem, a onflação ao consumidor será o destaque na agenda doméstica.
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