Mercado

Fechamento de Mercado: Preocupação fiscal volta a pesar

Fechamento de Mercado: Preocupação fiscal volta a pesar
Desde 1997, a Bolsa de Valores brasileira implantou o pregão eletrônico, reduzindo a burocracia e democratizando o acesso ao mercado de ações e outros ativos. (Foto: Shutterstock)

Uma soma de fatores levou a perdas relevantes nos ativos brasileiros nesta sexta-feira. Desde as
primeiras horas do pregão, o clima negativo das bolsas externas, impactadas pela queda de 7,4%
no minério de ferro, já pressionava os ativos locais. A postura mais cautelosa para os negócios
refletiu um aumento da percepção de risco em meio as ações regulatórias tomadas pelo governo
chinês em cima de alguns setores privados. Não bastasse o cenário externo adverso, a possibilidade
de novos gastos públicos e mudanças nas regras do teto dos gastos foi o gatilho para piora nos
preços no Brasil.

Em reação, o Ibovespa encerrou o pregão em queda de 3,08%, aos 121.800 pontos, e giro financeiro de R$ 38 bilhões, enquanto o dólar acelerou na alta, encerrando aos R$ 5,21 (+2,57%). Em termos de agenda econômica local, o destaque hoje foi a leitura da taxa de desemprego, que caiu para 14,6% em maio, ante 14,7% em abril e 12,9% um ano antes. Desta vez, o resultado veio pior do que a expectativa de consenso (14,5%). Os investidores também avaliaram os balanços corporativos, com destaque para os bons números da Usiminas. Para semana que vem, as atenções estarão voltadas para a decisão de política monetária do COPOM, na quarta-feira. A expectativa é de novo aumento de Selic, desta vez de 1 p.p. Nos EUA, saem os dados de emprego, o chamado payroll.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos