No exterior, as bolsas na Europa fecharam em alta no início da tarde, em uma sessão com liquidez reduzida, com os mercados acionários em NY fechados por conta do feriado Memorial Day. O avanço dos índices acionários na Europa veio na esteira da forte alta das bolsas asiáticas, que se apoiaram no alívio de medidas na China que haviam sido impostas para conter a disseminação de covid-19 no país.
Entre outras cidades, Pequim e Xangai têm as regras flexibilizadas. Além disso, ao longo da manhã, os investidores monitoraram indicadores da Zona do Euro e Alemanha, além de sinalização pelo banco central europeu (BCE) sobre alta de juros. No Brasil, o Ibovespa abriu o dia em leve alta, mas inverteu o
sinal no final da manhã. Mais cedo, uma rotação dentro da bolsa favorecia as ações varejistas e shoppings, ligadas ao cenário doméstico.
A revisão para cima nas projeções de crescimento, os indicadores de confiança da FGV e a expectativa de desinflação trazida pelo PL que estabelece um teto de 17% do ICMS para energia elétrica e combustíveis, favoreciam a busca por estes ativos descontados.
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Porém, este movimento não se sustentou. Sem a referência mais forte para o mercado acionário brasileiro, NY, o Ibovespa seguiu em baixa ao longo da tarde, puxado pela queda das ações do setor financeiro e da Petrobras, muito embora a cotação do petróleo tenha fechado em alta perto de 2% nesta segunda-feira.
As perdas da Petrobras superaram 2%, estendendo a correção da sexta-feira em meio a incertezas sobre a resiliência da política de preços da estatal. Assim, ao final do pregão, o Ibovespa era negociado aos 111.032 pontos, com queda de 0,81% e giro financeiro de R$ 19,4 bilhões. Ao mesmo tempo, o dólar vs. real fechou em alta de 0,33%, cotado aos R$ 4,75. Os juros futuros, por sua vez, fecharam em alta com os investidores considerando dados de inflação alta divulgados hoje na Europa.