Leituras mais benignas de índices de inflação nos Estados Unidos e na Europa ajudaram na performance
das bolsas, que avançaram nestas regiões. Nos EUA, o núcleo do índice de preços com consumo (PCE)
subiu menos que o esperado em fevereiro (+0,3% versus projeção de 0,4%), enquanto na Europa, o CPI
(inflação ao consumidor) desacelerou a 6,9% na leitura anual, no menor nível em 13 meses. Entre as
commodities, o petróleo Brent teve nova sessão de alta, dando sequência ao movimento de recuperação
com apoio dos PMIs da China, que vieram acima do esperado.
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O minério de ferro também teve avanço na sessão. No Brasil, a despeito do quadro global mais positivo nesta sexta-feira, o dia foi de devolução dos ganhos na bolsa. As primeiras impressões do plano do novo arcabouço fiscal deram lugar às incertezas em relação a sua execução, a sustentabilidade da dívida pública a médio prazo, assim como dúvidas em relação às fontes de geração de receitas, com eventual redução de subsídios ou aumento de impostos.
Neste ambiente, a bolsa encerrou o dia em queda de 1,77%, aos 101.882 pontos e giro financeiro de R$
26,3 bilhões. No mês, o Ibovespa teve perdas de 2,9%, encerrando o 1o trimestre do ano com recuo de
7,2% – comparativamente a pior performance entre os principais mercados de ações nos EUA, Europa e
Ásia. Para a próxima semana, destaque para o payroll (dados de emprego) nos Estados Unidos.
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