A sessão desta quarta-feira começou com tom mais negativo, e as bolsas na Europa fecharam com quedas superiores a 1%, em meio à expectativa da assinatura do acordo sobre o teto da dívida dos Estados Unidos, e após dados fracos na China. Já nos Estados Unidos, as bolsas em Nova York reduziram a queda, à medida que o mercado passou a precificar amanutenção dos juros em junho, após dois dirigentes do Federal Reserve defenderem pausa no aperto monetário, e também após o Livro Bege do banco central norte-americano ressaltar que o emprego nos EUA cresceu em ritmo mais lento.
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Aqui no Brasil, assim como observado nas bolsas americanas, o Ibovespa também reduziu a queda, após a divulgação dos dados do Caged, que apontaram para a criação de 180.005 empregos em abril, número maior que o esperado pelo mercado (173 mil). Mais cedo foi conhecida a taxa de desemprego, divulgada pelo IBGE, que apontou para desaceleração a 8,5% no trimestre até abril, ficando abaixo da mediana das estimativas de 8,7%.
Assim, as ações ligadas ao setor de consumo foram os destaques positivos do pregão, reagindo aos indicadores de emprego, que reforçaram a percepção de atividade econômica melhor que a esperada.
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Ainda assim, pressionado pelo fraco desempenho das ações de empresas do setor financeiro e ligadas à commodities, o Ibovespa fechou em queda de 0,58%aos 108.335 pontos, com giro financeiro de R$ 34 bilhões. No mercado de câmbio, o dólar avançou 0,61%cotado aos R$ 5,07. Na agenda econômica local desta quinta-feira, o IBGE divulgará o PIB referente ao primeiro trimestre de 2023.