Os mercados acionários globais tiveram uma sessão de volatilidade, mas o tom negativo acabou
prevalecendo. Na Europa, as bolsas recuaram, refletindo os temores de que o Banco Central Europeu
(BCE) seja mais agressivo no processo de ajuste monetário após o índice de preços ao consumidor (CPI) na zona do euro atingir novo recorde. Em Nova York, as bolsas ensaiaram reação, mas sucumbiram ao ambiente global de aversão ao risco, evidenciado pelo novo recuo de 5% nos preços do petróleo.
No dia, o destaque foi o relatório ADP que mostrou que o setor privado norte-americano criou 132 mil vagas de emprego em agosto, bem abaixo dos 300 mil postos de trabalho esperados para este mês. Apesar da leitura mais fraca sugerir um FED menos agressivo no processo de alta de juros, os investidores aguardam a divulgação do payroll, na próxima sexta-feira, que deve ser o principal balizador para os próximos movimentos do Banco Central americano.
No Brasil, foram divulgados novos dados de emprego que mostram melhora em julho. A taxa de desemprego no país caiu em julho para 9,1%, de 9,3% em junho e contra 13,7% em julho de 2021. O resultado foi em linha com o consenso (9,1%).
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Nos mercados, no entanto, a volatilidade externa também afetou o humor local. O Ibovespa oscilou entre altas e baixas, encerrando em queda de 0,82%, aos 109.523 pontos e giro financeiro de R$ 31 bilhões. Já o dólar teve dia de alta forte, subindo 1,7%, aos R$ 5,20. Nesta quinta-feira, destaque para a leitura do PIB do 2T22, cuja mediana das estimativas prevê alta de 0,9% no trimestre.