A sessão desta terça-feira foi de correção nos preços, com bolsas da Europa, NY e no Brasil em queda, na mesma direção do petróleo, que registrou baixa de 2,5%. Mais cedo, foi divulgada a inflação ao consumidor da zona do euro, que chegou a 3% na leitura anual de agosto, no maior nível desde 2011 e muito acima da meta do Banco Central Europeu, de 2%, levando uma postura mais defensiva nos mercados. No Brasil, a agenda trouxe o resultado da pesquisa Pnad Contínua, que indicou queda na taxa de desemprego para 14,1% no trimestre encerrado em junho, abaixo da leitura de maio (14,6%) e melhor que a mediana das estimativas, de 14,5%.
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Apesar do bom resultado, o clima para os negócios voltou a ser de aversão ao risco, em meio a percepção de maiores riscos políticos e fiscais. Durante a tarde, os investidores ainda acompanharam o anúncio do Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2022, que chegou a minimizar o mau humor dos mercados, embora a indefinição sobre o pagamento dos Precatórios tenha limitado a melhora dos preços.
No fim, o Ibovespa tinha queda de 0,8%, aos 118.781 pontos e giro financeiro de R$ 42,3 bilhões. Com isso, em agosto a bolsa brasileira registrou queda de 2,5%. No câmbio, o dólar fechou em leve baixa de 0,3%, aos R$ 5,18. Na agenda desta quarta-feira, o destaque será o PIB brasileiro referente ao 2T21, cuja
mediana das estimativas prevê ligeiro crescimento de 0,1% em relação ao trimestre anterior. Nos
EUA, saem os dados de emprego da pesquisa ADP.
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