Na volta do feriado nos Estados Unidos, o clima foi de maior aversão global ao risco – com as pressões
inflacionárias ainda centro das atenções da maioria dos investidores nesta terça-feira, depois que a taxa
anual de inflação ao consumidor na zona do euro renovou níveis recordes em maio. Além disso, a União
Europeia decidiu impor embargo a dois terços das importações de petróleo vindo da Rússia, o que poderia causar um quadro de recessão econômica na região no final deste ano e início do próximo, segundo economistas de mercado.
O contrapeso veio da Ásia, especificamente da China, onde as restrições impostas em grandes centros urbanos vêm sendo gradualmente reduzidas e o Conselho de Estado anunciou um novo pacote com 33 medidas para estabilizar a economia. Neste cenário, as principais bolsas da Europa encerram a sessão em queda, assim como foi o movimento nos mercados norte-americanos hoje.
Entre as commodities, o minério de ferro subiu 0,27%, enquanto o barril de petróleo, que vinha de
alta forte durante a sessão com a notícia do embargo europeu, passou por uma realização de lucros e
recuou 4,66%. Aqui no Brasil, em um dia volátil, o Ibovespa encerrou a sessão aos 111.351 pontos, em alta de 0,29% e giro financeiro de R$ 37,6 bilhões, enquanto o dólar caiu 0,02% ante o real, aos R$ 4,75.
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Como resultado, o principal índice da B3 acumulou ganhos de 3,22% no mês de maio, enquanto a moeda norte-americana recuou 3,85%. Na agenda de amanhã, destaque para os pronunciamentos de diversos dirigentes do Fed e do BCE, assim como a divulgação do Livro Bege nos Estados Unidos.