O principal destaque da sessão desta quinta-feira, foi a queda expressiva dos preços do petróleo. As
cotações dos contratos futuros de petróleo recuaram mais de 6%, após a decisão dos Estados Unidos de
liberar mais petróleo de sua reserva estratégica, embora os países da Opep+ não tenham mostrado
disposição para promover uma oferta substancialmente maior. Em discurso, o presidente dos EUA, Joe
Biden, pediu que aliados liberem de 30 a 50 milhões de barris de petróleo de suas reservas. Além disso, os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia seguiram no radar dos investidores, que mostraram ceticismo quanto aos avanços nas negociações para colocar um fim na guerra no Leste Europeu.
Nesse ambiente, as bolsas na Europa e em Nova York recuaram, e o dólar avançou no exterior. Em relação aos dados econômicos, os investidores na Europa monitoraram números de crescimento do Reino Unido e do varejo alemão, além da taxa de desemprego da zona do euro. Nos EUA, foi divulgado o índice de preços de gastos com consumo (PCE), que subiu 0,6% em fevereiro ante janeiro e seu núcleo teve alta mensal de 0,4%, em linha com o esperado.
No cenário doméstico, o Ibovespa oscilou próximo da estabilidade e fechou com queda de 0,22% aos 119.999 pontos. O dólar frente ao real manteve-se em queda, na contramão da tendência externa. O real voltou a se beneficiar do fluxo estrangeiro para ativos domésticos e a moeda americana fechou com queda de 0,54% aos R$ 4,76. Os juros futuros acompanharam as quedas do dólar e do petróleo. E após o Caged informar 328.507 em geração de vagas em fevereiro, hoje a taxa de desemprego ficou em 11,2% no trimestre até fevereiro, após 14,5% em igual período de 2021, segundo o IBGE.
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