A semana começa com a liquidez bem mais restrita no mercado financeiro global, devido ao feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos, que fechou a praça de Nova York. Logo pela manhã, as renovadas preocupações com o desaquecimento da economia chinesa, na esteira de novas medidas restritivas contra a covid-19 em duas regiões do país, pesaram nos negócios.
Estas novas restrições podem pressionar o PIB do país para baixo, aumentando as preocupações com uma recessão global.
Apesar disso, na Europa, as bolsas fecharam em sua maioria em alta, favorecidas pela desaceleração da inflação ao produtor (PPI) na Zona do Euro. Neste cenário, o euro avançou ante o dólar, enquanto o mercado aguarda para esta semana a divulgação da ata do Federal Reserve e do Banco Central
Europeu (BCE) bem como a divulgação do Payroll com os dados do mercado de trabalho que serão divulgados na sexta-feira. No Brasil, o dia foi de cautela. Os mercados de ações e juros mantiveram postura mais defensiva, com o Ibovespa em baixa e as taxas futuras, em alta.
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A queda do minério de ferro na madrugada na China pesou na Vale e demais ações do setor. Além do cenário externo, o mercado monitora as preocupações com o cenário político. Até quinta-feira pode ser votada a PEC dos benefícios e as preocupações giram em torno dos riscos fiscais. Na sexta-feira será divulgado o IPCA de junho. Ao final do pregão, o Ibovespa encerrou aos 98.609 pontos com queda de 0,35% e giro financeiro de R$ 11,4 bilhões. A alta do petróleo e o avanço de mais de 2% das ações PN da Petrobras contribuíram para que a queda do Ibovespa não fosse maior.
O dólar, por sua vez, fechou próximo da estabilidade, cotado a R$ 5,33. Na agenda desta terça-feira, destaque para a divulgação da produção industrial no Brasil.