No exterior, as bolsas europeias estenderam o movimento da véspera e fecharam em alta. Alguns
índices acionários inclusive renovaram recordes. O cenário mais positivo reflete evidências de que a economia global pode suportar o impacto da variante Ômicron do Coronavírus, como sugerido por indicadores divulgados hoje. Nos EUA, o destaque do dia foi a disparada do rendimento das treasuries.
Por lá, os investidores estão na expectativa pela divulgação da ata da mais recente decisão de política monetária do Federal Reserve. Os principais índices acionários fecharam sem uma direção única com o Nasdaq com queda de 1,3% enquanto o Dow Jones renovou máxima histórica de fechamento.
No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, em sessão marcada pela decisão da OPEP+ de manter seus planos para aumento da oferta de petróleo em fevereiro. O Brent retomou os US$ 80 em meio ao anúncio de alta de 400 mil barris por dia na produção no próximo mês. No Brasil, mais uma vez, o dia foi de cautela. Os acenos com novos gastos públicos e paralisação de servidores mantiveram os investidores na defensiva. Assim, o dólar voltou a subir, encerrando cotado a R$ 5,69, com alta de 0,48%.
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O Ibovespa, por sua vez, encerrou com leve queda de 0,39%, aos 103.514 pontos e giro financeiro de R$ 28 bilhões. Vale comentar ainda o movimento dos juros futuros que aceleraram a alta no final do pregão com o risco fiscal e pressão dos treasuries. Dentre os setores, varejo, construção e turismo foram os destaques negativos, pressionados pela abertura da curva de juros e pelo aumento no número de casos de Covid.