As bolsas da Europa encerraram majoritariamente em alta, apesar do PMI Composto da zona do euro ter ficado abaixo do esperado em dezembro. Por lá, nem mesmo a disseminação e recordes de contaminações de COVID-19 tem freado o ímpeto das bolsas nesta primeira semana do ano. Já em NY, o clima foi de cautela nos mercados acionários. Logo cedo, foi divulgada a pesquisa ADP, informando criação de empregos no setor privado acima do previsto, o que acabou reforçando a expectativa de elevação de juros no país. Tal percepção foi reforçada à tarde, com a divulgação da ata do FED.
No documento, os dirigentes avaliaram que uma alta de juros mais cedo e rápida do que o esperado inicialmente pode ser necessário, levando em conta especialmente os panoramas para a economia, incluindo perspectivas para inflação e emprego nos Estados Unidos. Nas bolsas, a reação foi negativa, com destaque para as ações de tecnologia, evidenciada pela baixa de 3,3% do índice Nasdaq.
No Brasil, o clima que já era de preocupação com o cenário fiscal, foi apenas reforçado pelo quadro externo adverso. No fim, o Ibovespa tinha queda de 2,4%, aos 101.005 pontos e giro financeiro de R$ 30 bilhões, enquanto o dólar voltou a subir, encerrando aos R$ 5,71, com alta de 0,4%.
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