O clima foi de aversão ao risco para os mercados globais nesta quarta-feira, com queda nas bolsas da
Europa, Estados Unidos e no Brasil. Novas sanções anunciadas contra Rússia pela União Europeia e EUA reforçaram o tom de cautela e preocupação com os desdobramentos da guerra na Ucrânia. Durante a tarde, a ata do FED reforçou o tom mais firme do Banco Central americano e penalizou o mercado de
ações, enquanto o dólar se fortaleceu frente as principais divisas. Segundo o documento divulgado,
muitos dirigentes do FED consideram possível votar por uma alta de 0,50 p.p. de elevação do juro
americano, além do início da redução do balanço já em maio.
Essa sinalização de que a alta de juros deve acontecer a um ritmo mais acelerado tem motivado uma volatilidade maior nos preços dos ativos. Entre as commodities, após alta pela manhã, os preços do petróleo passaram a cair, após relatos de que os países da Agência Internacional de Energia vão liberar barris de suas reservas para conter os preços.
No Brasil, os mercados também foram impactados pelo cenário externo mais adverso. Em reação, o Ibovespa deu sequência à realização da véspera e voltou a recuar, fechando em baixa de 0,55%, aos 118.228 pontos e giro financeiro de R$ 32 bilhões, enquanto o dólar encerrou o dia em alta de 1,2% a R$ 4,71. Na agenda local desta quinta-feira, saem os dados da Conab sobre a safra de grãos.
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